Quando as luzes,
de súbito,
se apagam,
e ao redor tudo
é noite
verdadeiramente pura,
a única sem vaga
e sem lume,
vejo-me desesperado
na plena solitude,
onde mesmo ouvindo
a vida em mim,
eu não consigo
percebê-la.
então agarro-me
com todas minhas forças
à companhia
das estrelas
André Espínola
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2 comentários:
Poema sensível e bonito. Gostei. "Agarro-me... à companhia das estrelas". Linda idéia. Abraços. Domingos.
Excelente!
Parabéns.
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