quarta-feira, maio 24, 2006

kd livros

aweee

um amigo meu diz "beber é bom demais" o que posso eu fazer senão em concorcar com ele? mas aí eu também digo agora "ler é bom demais" e espero que alguma alma consiga concordar comigo nessa assertiva. cada vez que leio quero ler mais. cada livro tem várias citações de outros livros que chama atenção, fora aqueles que a atenção já foi chamada há séculos e que já constam na lista de futuras aquisições.

estou lendo agora "O Corcunda de Notre-Dame", de Victor Hugo. já tinha ouvido muito falar nessa história e, principalmente, sobre o filme. infelizmente, ou felizmente, nunca tive a oportunidade de assisti-lo. simplesmente devo dizer que o livro é ótimo, muito bom mesmo, e vale ressaltar que ainda não terminei, mas crio que o terminarei em breve. assim que terminar pretendo imediatamente alugar o filme para ver a adaptação que fizeram. não aquele do disney, mas um que passou até no SBT, acho que no começo do ano e que, pelo menos a primeira impressão, deve ser bom.

o livro é muito interessante. Victor Hugo consegue retratar a sociedade do século XV, da França. a crueldade do povo cristão, sedento por sangue, por fazer sofrer os hereticos, as feitiçeiras, qualquer um que não estivesse com um escapulário preso no pescoço. esse é o santo povo cristão. na parte em que quasímodo é torturado em plena praça pública, simplesmente por não fazer parte da sociedade "normal", por causa de sua fealdade, chegamos a ficar com ódio do povo, querendo mais e mais vê-lo sofrer, agonizar. quem o salva é a cigana esmeralda, que é o contraste da sociedade parisiense, fato bastante suficiente para que todas as senhoras da boa sociedade a odeiem por isso.

o livro ainda traça um panorâma histórico de paris, da cidade, sua estrutura, seus monumentos mais magníficos, etc. confesso que, no primeiro momento, fica um pouco enfadonho, principalmente para quem é leigo no assunto de arquitetura como é o meu caso. mas, na verdade, pode-se abstrair dali várias informações e conhecimentos que você deixa de ser um simplesmente leigo e passa a ser um quase leigo, porque é um assunto bastante extenso para ser tratado no meio de um romance, sendo, por essa razão, limitada a sua explicação.

não vou falar mais do livro porque tenho certeza que ninguém está gostando de ler sobre isso.

acabei de ver no site da martin claret que foi lançado também o livro de Èmile Zola, Germinal. tem um filme sobre esse livro, que eu não sabia que era baseado num livro. adorei o filme, portanto, irei comprar esse livro posteriormente. mais um para a lista de aquisições.

enfim, é isso ai

flewww

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