Numa multidão de formigas
Saciando-se em ordem absoluta
Nas gigantes minas
Dos pedaços de bolo estragado,
Eu sou a criança que mira
Gigantes gotas d'água
Em suas cabeças mínimas,
E se regozija
Ao vê-las, desordenadas
E perdidas,
Correr de um lado para o outro.
Cadê a paz?
Cadê a segurança?
No sorriso inocente da criança.
André Espínola
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