quando eu morrer
não quero moeda
para o barqueiro no olho
nem bandeira dessa pátria
que tanto maltrata
meu povo nordestino;
quando eu morrer
e se assim a Morte
permitir
- se não explodirem
meus miolos
ou meu corpo
não figurar na estatística
dos não encontrados -
eis meu último pedido:
quando eu morrer
que me enterrem ao menos
com fone de ouvido!
André Espínola
1 comentários:
andré,
hoje é dia de sua postagem no bar do escritor. não a esqueça, por favor.
[]s
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