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nenhuma sentinela é tão imponente
quanto as árvores de beira de estrada,
com suas cabeleiras de mil olhos,
espreitando diariamente o escuro e o nada.
comunicam-se pela energia do vento
e pelo murmúrio dos seus nervos folheados.
- se pudéssemos entender a língua das árvores
evitaríamos muitos caminhos desnecessários -
André Espínola
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2 comentários:
Sempre me lembro dessa poesia quando estou viajando... acho que é uma verdade poética bela!
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