quinta-feira, janeiro 24, 2008

Nas Minhas Poesias

Faço poesia como criança
Que vê em tudo um brinquedo
Com o qual pode fazer o que quiser.

Escolho a direção que
O pássaro deseja ir,
Bem como o pensamento
Que o invade
Na hora de partir.

Morro e morro
Seguidas vezes
Sem nem um pouco
A morte sentir.

Encho o album de saudades
Com fotografias que,
Se não existem,
Um dia hão de existir.

E zombo de deus(es),
Que desde sempre cuspiram
E zombaram de mim.

Nas minhas poesias
Estão mortos ou deitados em leitos
De uma imensa UTI.

André Espínola

2 comentários:

Chantinon disse...

Essa foi boa!
É mais ou menos assim...
Goste ou morra! :)

abraços!

Anônimo disse...

Adorei !!!
Muito boa mesmo... heheeh

abraços