Faço poesia como criança
Que vê em tudo um brinquedo
Com o qual pode fazer o que quiser.
Escolho a direção que
O pássaro deseja ir,
Bem como o pensamento
Que o invade
Na hora de partir.
Morro e morro
Seguidas vezes
Sem nem um pouco
A morte sentir.
Encho o album de saudades
Com fotografias que,
Se não existem,
Um dia hão de existir.
E zombo de deus(es),
Que desde sempre cuspiram
E zombaram de mim.
Nas minhas poesias
Estão mortos ou deitados em leitos
De uma imensa UTI.
André Espínola
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2 comentários:
Essa foi boa!
É mais ou menos assim...
Goste ou morra! :)
abraços!
Adorei !!!
Muito boa mesmo... heheeh
abraços
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