- "amor,
despe minhas vestimentas,
que escondem no bolso
meus medos
e pensamentos,
tentam, como quem
costura e (re)emenda,
fazer da realidade
pesadelos.
amor,
estes são os que
nunca levarás contigo
para cama,
as causas da minha tormenta".
- "que bom, meu bem,
prefiro você nela,
nu, quente e suado,
dizendo que me ama".
- "por isso que eu te amo, porra!
mas como não são poucas,
pega todas elas
e guarde-as numa sentinela
de indesejadas roupas".
André Espínola
quinta-feira, janeiro 31, 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário