Masturbo-me em pleno dia,
No trabalho, em casa
Ou no meio da rua.
É nisso que dá
Ver o mundo em suas formas
Todas nuas.
Viver batendo punheta.
Sair gozando na boca
Amarela da lua,
No corpo multicolorido do céu
E nos olhos brilhantes
Das estrelas
Minhas órfãs letras.
Para serem limpadas pelo papel
Higiênico de poesias
(im)perfeitas.
André Espínola
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