quinta-feira, julho 20, 2006

kd Preçe na Taberna

Preçe na Taberna

Ó Zeus, meu pai, todo poderoso, altitonante do Olímpo
auxiliai-me nessa terra de mortais, tristes humanos
nessa terra onde quem não se é como um deles
colocam-te na ignomínia, condenam-te ao exílio,
ajudai-me, senhor, nesse caldeirão de almas decadentes
senta, meu pai, ouvi-me; escuta esta preçe

Ó Zeus, meu senhor; tu, que governas o Olímpo;
Tu, que tens todas as divindades a ti subjugadas;
perdoa-me; desculpa esse teu pobre filho que vos fala
perdoa-me por ter teu sangue e não ser herói,
por não conseguir altos feitos, honrosos feitos,
como teus filhos heróis outrora conseguiram, Hércules, Aquiles,
Teu filho agora é só um bêbado, classe média, pobre e sonhador
Eis o herói dos novos tempos; Quão penoso ter sangue divino agora, meu pai!
Que alto preço para tê-lo! Que fardo pesado; Decerto Hércules não o teve.

Ó Zeus, meu pai, senhor sobre todos,
não deixe que um bêbado recite esta preçe na taberna
é uma preçe a ti, meu pai, não um poema, tampouco arte,
não deixe que um bando de bêbados a ouça
no entanto, eu aprecio esses bêbados; temos algo em comum
talvez os mesmos fracassos, os mesmos sonhos, a mesma solidão
e, ouso ainda dizer, somos os mesmos heróis

André Espínola

3 comentários:

João Paulo disse...

kd shara aeiuhaeiuheaih

mesma do orkut porra :S mas tá rox (y)
tu insiste nos hífen, mas insiste em escrever 'prece' com cedilha né porra iaeuhaeiuheaiuhea

Para continuar disse...

joao
o professor de portugues
=P
eu jurava q prece era com zê

Para continuar disse...

so uma coisa q eu nao tinha visto: tu me linkou.



nhoooooooooooooooooooooooooooo :)


sim,eu sou idiota